Fofinha,
(eu
sei que não gostas que te chame de Fofinha, mas hoje apetece-me)
Sempre
dissemos que adoramos aeroportos, lembro-me de quando te levei a Paris pela
primeira vez, não me lembro de te ver tão excitada com a ideia de andar de
avião.
Disseste que adoravas aeroportos, porque só trazem momentos felizes – viagens ansiadas, viagens prometidas, regressos e reencontros.
Disseste que adoravas aeroportos, porque só trazem momentos felizes – viagens ansiadas, viagens prometidas, regressos e reencontros.
Não pensamos nunca na tristeza que ele nos poderia dar, a
impotência de ter que largar as tuas mãos, ainda frias (desculpa Fofinha, por
não as ter aquecido hoje), como te prometi, vou no avião com as tuas gargalhadas
no meu ouvido, com o teu corpo no meu pensamento e com o teu coração encostado
ao meu.
Mas sempre
à espera do nosso final feliz na imensidão da tristeza do aeroporto.
Com
Amor,
L.